O COMANDANTE DO EXÉRCITO RECLAMA DO GOVERNO 

O COMANDANTE DO EXÉRCITO RECLAMA DO GOVERNO

O contigenciamento das verbas orçamentárias tem causado um forte mal estar no seio das Forças Armadas.
Falta recursos até para a alimentação dos soldados.Os comandantes militares levaram essa insatisfação aos senadores da república.


Comandante do Exército reclama do go verno no Senado



Comandante do Exército reclama do go verno no Senado

Brasília - O comandante do Exército, general Francisco Albuquerque, reclamou hoje que militares não estão conseguindo fazer as três refeições por dia. Em depoimento na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, ele disse que 52% dos canhões da força são da Segunda Guerra, os fuzis têm 40 anos, os blindados Urutus foram comprados em 1971 e as fardas das tropas estão incompletas. "O homem tem direito de tomar café, almoçar e jantar, mas isso não está acontecendo", disse Albuquerque, ao comentar as poucas verbas para alimentação dos militares.

Albuquerque fez essa declaração para sensibilizar os poucos senadores presentes a ajudar no aumento de recursos no Orçamento da União para as Forças Armadas. A garantia de três refeições diárias a qualquer cidadão é um dos bordões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na posse, em janeiro de 2003, Lula disse que estaria satisfeito se, ao final do mandato, todos os brasileiros pudessem fazer três refeições por dia.

Os comandantes da Marinha, Roberto Carvalho, e da Aeronáutica, Luiz Carlos da Silva Bueno, também reclamaram das dificuldades orçamentárias. Bueno ponderou que o problema do contingenciamento "não é novidade do ministro Palocci, isso vem de longa data". "É o buraco negro, o próprio ministro está acostumado a falar disso", afirmou Bueno.

Já Carvalho considerou "surreal" a falta de munições e relatou que os projetos do reator nuclear e do enriquecimento de urânio da Marinha estão "estagnados" e em "estado vegetativo".

Todos os três comandantes alertaram que, se não houver aumento de recursos, as Forças Armadas correm risco de não conseguirem se recuperar no futuro. O general Albuquerque relatou que os militares do Exército só contam com 43 dos 227 itens de uma farda. "O uniforme para ir à rua não é mais distribuído", contou. Segundo o comandante, a idade média dos veículos do Exército é de 20 anos. "Quem dos senhores tem um carro particular com 20 anos e faz uma viagem com a certeza de que chegará?"

Durante a reunião, o vice-presidente e ministro da Defesa, José Alencar, defendeu proposta de emenda constitucional, em tramitação no Congresso que garante 2,5% do PIB para as Forças Armadas. Atualmente, Exército, Marinha e Aeronáutica gastam 1,5% do PIB.

A reunião contou com poucos senadores. No início do encontro, apenas seis senadores estavam presentes. Os três primeiros a falarem usaram o microfone para pedir desculpas por terem de se retirar. O senador Saturnino Braga (PT-RJ), presidente da comissão, sugeriu o adiamento da reunião ou que se discutisse o problema numa outra reunião marcada para comemorar o Dia do Marinheiro. O general Francisco Albuquerque reagiu: "Algumas abordagens devem ser restritas. Estamos tratando de segurança nacional". A reunião, então, foi mantida e durou cerca de cinco horas.

Leonencio Nossa

Return to Main Page

Comments

Comment Morreu o General Urano Bacelar, comandante da missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah). Seria uma perda comum, se a morte de um integrante do valoroso exército brasileiro estivesse em missão de defesa de nossa pátria. Afinal, a guerra impõe perdas. O General perdeu a vida por uma missão idiota que o governo LuLLa assumiu. Defender o Haiti em nome do pressuposto de que, fazendo-o, teríamos assento numa cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU. O que temos nós a ver com o Haiti? Nada. O que tem o Haiti a ver com o povo brasileiro? Nada. Na esteira das sandices perpetradas por isto a que obrigatóriamente chamamos de governo, essa deixou consequências trágicas. Perdeu-se uma vida. A vida de um general. De um general, que independente do posto e da pessoa, representava o comando de uma missão. Uma missão suicida que nos foi imposta pelo governo brasileiro para acalentar um sonho prepotente de ter voz num organismo sem crédito, sem escrúpulos, manipulado e que não representa mais os anseios do mundo moderno. Perdemos nós brasileiros. Perde a nação brasileira pelo fato em si. Mas perde muito mais, o governo brasileiro. Perde sua capacidade de nos representar de forma digna em virtude dos escândalos em que se envolveu. Perde sua moral pelas notícias de corrupção generalizada de nossas instituições. E perde agora, o direito de nos representar fora de nossas fronteiras. Nos descaminhos seguidos pelo governo do Sr Luis Inácio, que se vangloria da amizade privilegiada com plantadores de cocaína, com ditadores corruptos, com candidatos a ditadores, uma vida de um militar das forças brasileiras deixa de existir. Não, como dissemos, para defender nossas fronteiras, mas para acalentar uma sandice. Perguntamos nós incrédulos: Quem se responsabilizará por esta perda? Quem terá a coragem de qualificá-lo como herói de nossas forças armadas, sem antes culpar alguém por sua ida? Quem depositará sobre seu corpo o pendão nacional sem antes crucificar aqueles responsáveis por sua partida? Quem acreditará na teoria simplista de um acidente com arma de fogo quase impossível de acontecer com alguém de tanto preparo? Não perdemos um soldado em fase de aprendizagem. Perdemos um comandante, um general, um homem preparado para a guerra. Mas que guerra é essa que fomos obrigados a participar? Justo um povo pacifista como o nosso? Não importa que missão o general estava executando. Numa guerra, mata-se pela defesa ou morre-se pelos descaminhos armados pelos inimigos. O que importa é quem e como foi engendrada essa missão. Enquanto nossas fronteiras são invadidas pelas ditas forças revolucionárias e nada se faz, nosso exército se vê na obrigação de defender, não os interesses de um país, mas um sonho de pura soberba do governo brasileiro. Cabe-nos perguntar: E agora? Nós, queremos de volta não só os restos mortais de um combatente brasileiro, mas queremos de volta nossos valorosos soldados e oficiais para que eles defendam nossas fronteiras, nossas instituições e nossa pátria. O Haiti? Nós já temos o nosso Haiti. Nossos ,ais sinceros sentimentos, não só à família do valoroso oficial, mas a toda a nação brasileira. Estamos de luto.

Sun Jan 8, 2006 7:26 pm MST by minutopolito.blogspot.com

Comment Coronel Erildo, Assistimos perplexos as atrocidades feitas pelo governo, contra o Brasil. Assassinatos, roubos, dilapidação dos cofres públicos e hoje 27/12, incendio criminoso no prédio do INSS. Até quando coronel? Por bem menos do que ocorre hoje, Collor recebu impeachment. concorda? Dessa maneira não vai sobrar pedra sobre pedra no infeliz Brasil. A oposição age de maneira autista, e diz que o povo não apoiaria o Impeachment, o que é uma inverdade, o povo está anestesiado e sem lideranças, é só isso. A globo continua mascarando e mentindo à população. Afinal o Brasil pertence a quem? ao pt? Não dá mais para suportar

Tue Dec 27, 2005 10:06 am MST by AnaLu

Comment As idas e vindas do ditador Chaves, OS pronunciamentos sobre a política brasileira (suja), por acaso NÃO ESTARIAM FERINDO A SOBERANIA NACIONAL? QUE TEM A DIZER OS HOMENS DE FARDA DO BRASIL? O POVO BRASILEIRA ESPERA UMA REAÇÃO. CHEGA DE CORRUPÇÃO, MENTIRAS, PILHAGEM AOS COFRES PÚBLICOS, E DEMONSTRAÇÕES DE ANALFABETISMO EXPLÍCITO DO QUE ESTÁ PRESIDENTE.

Sun Dec 18, 2005 5:06 am MST by Lucas

Add Comment




On This Site

  • About this site
  • Main Page
  • Most Recent Comments
  • Complete Article List
  • Sponsors

Search This Site


Syndicate this blog site

Powered by BlogEasy


Free Blog Hosting