O GENERAL E O JORNALISTA 

O GENERAL E O JORNALISTA

Prezados amigos,

Nessa "guerra" de artigos entre o Gen Andrade Nery e o jornalista Olavo de Carvalho, há várias questões profundamente preocupantes. Uma delas é essa acusação do jornalista:
"Com efeito, o encanecido oficial, nos intervalos furtivos do seu convívio perfeitamente respeitável com velhos companheiros de farda, freqüenta o círculo de redatores da Hora do Povo, aquela publicação eminentemente fecal que, no centenário de Stálin, celebrou o ogro genocida como "o maior democrata da humanidade" (sic), e cuja misteriosa sobrevivência com tão poucos leitores e anúncios só veio a ser cabalmente explicada mediante a revelação das propinas que, por conta do tristemente célebre projeto "oil for food", recebera de Saddam Hussein. Nas horas sombrias em que o peso da dignidade castrense se torna excessivo e os instintos baixos da mendacidade atávica clamam por soltar a franga, é nesse submundo mental que o general Nery busca alívio e reconforto, não só intoxicando-se daquela droga impressa, mas ajudando a produzi-la sob a forma de invencionices convenientemente anti-americanas, bem ao gosto de seus camaradas de farra ideológica, publicadas em confraternização promíscua com as de outras macacas de auditório de Mao Tsé-tung, Fidel Castro e Pol-Pot."

Outra:
"Quando, alguns anos atrás, o sr. Márcio Moreira Alves chegou a ser cogitado para reitor civil da instituição, a mudança que ela sofrera ao longo dos anos se tornou visível demais para ser ignorada. O sr. Moreira Alves, pouco antes, tinha voltado de uma viagem à Amazônia, entusiasmado com a transformação ideológica das nossas tropas de fronteira, que, dizia ele, varavam noites estudando as obras de Ho Chi Mihn e sonhando com uma guerra na selva... contra os narcotraficantes? Não. Contra os guerrilheiros das Farc, que entravam e saíam do nosso território como se fosse sua própria casa? Não. Sonhavam com uma guerra contra os marines americanos."

Não acredito que um militar com o currículo impecável do Gen Andrade Nery possa, realmente, não só freqüentar como ajudar a produzir o jornal (publicamente comuno-chavista) "Hora do Povo", o antigo "órgão oficial" do MR-8. Também não acredito na "transformação ideológica das nossas tropas de fronteira". Por outro lado, aprendi a admirar e respeitar o jornalista Olavo de Carvalho, particularmente por ser um ex-comunista que, com conhecimento de causa e durante as últimas duas décadas, tornou-se quase que a única voz em um grande órgão de imprensa a denunciar as artimanhas do MCI.
Penso, pois, que a questão está a merecer um firme e imediato posicionamento de quem de direito, pois, a serem verdadeiras essas e as demais acusações, o que mais nos esperaria?
Um abraço,

Araujo

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