Os Oficiais Generais da Escola Superior de Guerra não são donzelas assustadas
Em 28 de dezembro de 2005, o sr Olavo de Carvalho disse em seu artigo “Feliz Ano Novo? Que Cinismo!” o seguinte :
“As Forças Armadas, enfraquecidas por sucessivos cortes de verbas, humilhadas e aviltadas por mentiras escabrosas alardeadas na mídia, começam a reagir como vítimas da síndrome de Estocolmo: distribuem condecorações a seus acusadores e buscam lisonjeá-los mediante efusões de anti-americanismo pseudopatriótico (o brigadeiro Ferola e a ESG em geral são ótimos nisso), na esperança de desviar contra um inimigo comum a hostilidade do establishment esquerdista ante o qual generais de inumeráveis estrelas tremem como donzelas assustadas.
Lamento que este pseudojornalista dissimulado, entreguista, antipatriota, peitado, defensor intransigente de uma política globalizante que prioriza uma só nação dando-lhe o direito de explorar todos os povos, sem embasamento moral para tanto, faça, maldosamente, a identificação da Escola Superior de Guerra como “vítima da síndrome de Estocolmo”, e, de seus Generais Comandantes, como o citado Ex Comandante Ten Brig Sérgio Ferolla ou o atual Comandante o Gen Ex José Benedito de Barros Moreira, dignos, patriotas e respeitados Oficiais Generais das Forças Armadas, como “donzelas assustadas”, fruto de total improbidade.
A Escola Superior de Guerra foi fundada com aprovação da Lei 785 de 20/08/49, por eminentes brasileiros que, após a Segunda Guerra Mundial, a idealizaram como Centro de Altos Estudos Estratégicos, voltado para a Segurança e o Desenvolvimento Nacional, reunindo em perfeita congregação, militares e civis de todas as profissões, para estudarem e projetarem estudos voltados para o futuro da nação brasileira.
Em passado recente o governo brasileiro encomendava projetos para o desenvolvimento nacional, que ali eram estudados, por homens e mulheres, militares e civis, voltados apenas para o bem-comum, na busca do bem-estar social do povo e da Nação Brasileira.
Assim foram encomendados planos de governo na área energética, planos para melhoria das comunicações - o que à época era um caos, pois se demorava quatro dias para falar do Rio de Janeiro para Manaus- domínio da energia nuclear, tecnologia para agroindústria, tecnologia de ponta na área de engenharia. desta forma, nasceram a Usina de Tucuruí, Itaipu, ampliação da Usina de Paulo Afonso, Furnas, a Usina Nuclear de Angra dos Reis, Embrapa, I.T.A, Embraer, bem como o desenvolvimento dos motores a álcool, plano hoje oferecido a Cuba para solução de suas carências, face ao atual valor do petróleo, e o embargo pelos Estados Unidos da América.
A Escola Superior de Guerra é a única Escola no país que estuda a aplicação das forças positivas da Nação, com o objetivo de promover o desenvolvimento nacional, oferecendo aos governos projetos para minimizar a dependência externa que nos sufoca e nos oprime, o que nos obriga a ceder nos embates comerciais com as nações hegemônicas.
O objetivo da ESG sempre foi o de formar quadros para o antigo EMFA , hoje Ministério da Defesa, e para os quadros de governo em grau de Assessoria Direta.
A colocação do articulista, “de que “o brigadeiro Ferola e a ESG como vítimas da síndrome de Estocolmo distribuem condecorações a seus acusadores e buscam lisonjeá-los mediante efusões de anti-americanismo pseudopatriótico”, e como oficiais generais (da ESG?) de inumeráveis estrelas tremem como donzelas assustadas, é pura nequícia, pois a ESG vem cumprindo a sua missão de planejar o Brasil para os futuros anos, com o mesmo empenho, desde a sua fundação.
A ADESG –Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, tem por objetivo dar continuidade aos estudos realizados na ESG, congregando os seus diplomados a prosseguirem no planejamento de política e estratégia, cooperando com os governos federal, estadual e municipal, para o desenvolvimento nacional e regional, ministrando cursos em todos os estados da Federação, e no interior do país, anualmente, em vinte sete Delegacias e 120 Representações.
Nomes de alto destaque na política nacional realizaram cursos da ESG e da ADESG, podendo ser citados alguns de atual projeção, e que sempre valorizaram e valorizam seus cursos, a saber:
Vice-Presidente da República do Governo Fernando Henrique Cardoso, Senador Marco Maciel;
Vice-Presidente da República do Governo Luiz Inácio Lula da Silva, Senador José de Alencar;
Ministro Luiz Fernando Furlan, do atual governo - grande responsável pelo sucesso das exportações brasileiras;
Senador Ney Suassuna;
Senador Ramez Tebet – Ex-Presidente do Senado Federal;
Ex-Ministro das Relações Exteriores, Embaixador Mario Gibson Barbosa;
Vários outros Ministros, Senadores, Deputados, Governadores, Desembargadores, Juizes, militares, funcionários de altos escalões do governo, o que, realmente, destaca a importância dos cursos da ESG e da ADESG. Esta é uma realidade da qual não se pode fazer abstração.
O Dr.Carlos Alberto Araújo Neto, Gerente do Programa “FOME ZERO DO BANCO DO BRASIL”, assim concluiu na Convenção da ADESG em Brasília, em setembro de 2003: "Muito me orgulho por participar dessa Convenção, pois meu Pai nos anos 80 e meu Avô nos anos 60 fizeram cursos da Adesg, e porque sei da importância dos cursos que a ESG e a ADESG desenvolvem"
Ministro Marco Aurélio de Mello – Ex-Presidente do Supremo Tribunal Federal – ao participar do foro de debates terminou sua fala: “ Meus cumprimentos a ADESG pela realização deste evento. Na fase dos debates, acredito teremos oportunidade de abordar outras questões que estão intimamente ligadas ao sucesso da atuação do Poder Judiciário.”
Vice- Presidente da República Dr Marco Maciel – em sua mensagem para o foro de debates sobre a reforma do judiciário disse: “ Cumprimento mais uma vez a ADESG, com a certeza de que está oferecendo subsídios extremamente valiosos, para o bom encaminhamento da questão da reforma do judiciário do país, essenciais para realização da cidadania.”
Dr. Carlos Lessa – Ex Presidente do BNDES assim declarou em sua palestra intitulada: “Estratégias Globais para redução da pobreza” – “Acho que a ADESG podia começar a patrocinar ideais semelhantes ao Projeto Rondon, pois são idéias fundamentais para o Desenvolvimento do País.”
Senador José Alencar – Vice-Presidente da República – no exercício do Cargo de Presidente da República – “É sempre para mim, que em 1975 tive a sorte de participar da Turma da ADESG, que concluiu o CEP em Belo Horizonte, Minas Gerais, é um prazer e uma grande honra estar presente em um evento da ADESG. É com muita honra que exibo meu diploma de estagiário da ADESG, quando realmente enriqueci em muito as minhas informações sobre o Brasil em todos os seus aspectos: nos campos político, econômico e social.”
Estas duas Instituições, congregam mais de 80.000 formadores de opinião governamental, federal, estadual e municipal.
Na ESG é que se “Estuda o Destino do País”, e é na ADESG que se propicia a continuação desses estudos, nos quatro quadrantes da Nação Brasileira, mantendo seus quadros mobilizados para o engrandecimento nacional, preparando homens e mulheres para o exercício pleno da nacionalidade e da auto-estima do povo brasileiro, sem ônus para os cofres públicos, sem gratificações de DAS, pois lá há apenas voluntários e estudiosos, que visam o bem-comum, e o amor à querida Pátria Brasileira.
E os militares? Se quer saber onde estão os militares, basta visitar quartéis. É lá, que eles estão, não engolindo sapos do tamanho de elefantes, e em posição de sentido, mas nas suas atividades profissionais, como em 64, quando o povo, nas ruas, os chamou para preservar a ordem democrática.
Se cometeram erros, o maior deles foi o de, antes do tempo, transferir o poder àqueles que despreparados para exercê-lo, levaram o País ao descalabro a que assistimos, ferindo sua própria soberania, pelo monitoramento nefasto da política econômica, totalmente submissa aos desejos de instituições internacionais.
Os militares jamais serão instrumentos de lideranças políticas improvisadas, incompetentes e fracassadas.
Os militares não podem deixar que a Nação seja destruída.
BRASIL, ACIMA DE TUDO !
Gen Durval Antunes Machado Pereira de Andrade Nery
Vice Presidente da ADESG
Conselheiro do Clube Militar
Membro do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos
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