ETHOS,PATHOS E LOGOS - GEN ALBUQUERQUE 

ETHOS,PATHOS E LOGOS - GEN ALBUQUERQUE

ETHOS, PATHOS E LOGOS – GEN ALBUQUERQUE


Na tarde fria desta quarta-feira, dia 25 de maio, por mais de três horas consecutivas, no auditório do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de Porto Alegre - histórica Unidade de ensino militar que um dia foi comandada pelo Gen Emílio Garrastazu Médici, um símbolo do Movimento Democrático de 1964 - assisti, juntamente com generais do Comando Militar do Sul e com centenas de oficias da ativa e da reserva da Região Sul, a palestra do Comandante do Exército Brasileiro.

Penso ter percebido o General Albuquerque com alguma tristeza no olhar; mais pensativo, mais magro, mais culto e mais conciliador. Mas firme, como um verdadeiro soldado, e convicto de seus posicionamentos.

Vi, no homem carismático, um digno comandante do nosso admirável e invencível Exército. Mais que um guerreiro, o meu Comandante pareceu-me um intelectual que, com pragmatismo e pensamento político, busca uma convivência de entendimento e conciliação com as mais altas autoridades da República, mesmo com extremistas do pretérito, em defesa dos valores maiores da nossa permanente Instituição. Ouvi, calado e atento, cada afirmativa e citação evocada como referencial pelo Comandante da Força, na sua busca da verdade (como Santo Agostinho) para orientá-lo nos ditames direcionais na condução dos destinos de seus comandados e no cumprimento da missão do Exército Brasileiro.

O General iniciou a palestra de maneira cordial, inteligente e com elogiavel humildade, destacando a presença de seus antigos instrutores como faróis de sua carreira de soldado. Caracterizou, com ênfase, a nossa condição de transitoriedade e o caráter permanente de nossa Instituição: “Somos atores que um dia sairemos de cena". A Instituição Exército é permanente, falou o palestrante. É sensato concordar.

Abordou, com didática e desenvoltura de um instrutor experiente, todos os principais problemas enfrentados pela Instituição e por seus integrantes. Delineou, com entusiasmada manifestação, as soluções adotadas para manter a Força em bons níveis operacionais e as melhores condições para o bem-estar da família militar. É visível o seu esforço.

Expôs, com o orgulho de comandante, as ações complementares dos integrantes do nosso Exército nas ações sociais em apoio a outros órgãos governamentais, tais como na construção de estradas, na distribuição de água , no apoio às populações carentes em áreas de enchentes e outras mais. É a mão amiga da Instituição estendida ao povo do Brasil.

Vi o brilho nos seus olhos de soldado ao comentar a exemplar participação de nossas Forças de Paz, como no caso do Haiti. É o braço forte a serviço da Paz, em constante aprimoramento e projetando o nome do Brasil.

Com a humildade de soldado, mostrou aos seus subordinados, com documentos, sua justa atitude ao reivindicar os seus direitos de cidadão junto a empresa TAM, quando do episódio de Campinas. Era o cidadão quem falava. Foi firme e convincente.

Defendeu, com a altivez dos imparciais, o justo direito da liberdade de imprensa, mesmo defendendo os que o acusaram de maneira precipitada, difamatória e inverídica. Era o Comandante da Instituição de maior credibilidade desse País se posicionando com ética comportamental - orgulho de todos os componentes da Força - na defesa da liberdade de opinião dos homens livres e da democracia como regime ideal. ETHOS, palavra grega que define ética, que é a geratriz da confiança e da credibilidade. Estamos em conjunçao, General!

Evocou, em citação, a palavra grega “ PATHOS”, ao tratar com lucidez a necessidade da prática, por todos nós, da busca da união através dos caminhos do bom relacionamento e da empatia, quer no convívio interno entre os integrantes das diversas instituições, quer entre todos nós, brasileiros, que almejamos a construção de uma sociedade grandiosa, justa e democrática.

No entanto, fez-se um silêncio sepulcral no belo auditório do CPOR/PA quando, com voz emocionada, o General Comandante da maior força de blindados da América Latina, quase no final da palestra, teceu elogios à atuação da Ministra Dilma. Com sua visão particular e usando de sua lógica de argumentação - LOGOS, em grego - justificou suas últimas atitudes de reconhecimento do valor dos posicionamentos atuais da citada senhora, "guerrilheira de outrora" (a expressão é minha), ao tratar dos interesses da nossa Força.

Concitou todos à união e ao entendimento e assumiu, solitário, com a firmeza característica de um comandante, a sua linha de conduta como -seu ponto de vista - o melhor caminho para o bem do nosso Exército. Foram fortes as suas palavras. Era uma decisão de comandante e a nós, subordinados, cabe entender e cumprir, pois somos soldados. Aqui, não consegui entender. Apenas levantei e prestei a minha continência. Após, fiquei ali prostrado, pensativo.

Buscando entender o presente, tentei me lembrar do passado. Dos clássicos gregos, somente li a República, de Platão, mas li também Hobbes, Locke e Espinoza, e este último dizia “A razão ensina ao homem que a sociedade é útil, que a paz é preferível à guerra e o amor, ao ódio”. Eu queria entender o General, mas não consegui. Sou um Soldado de Cavalaria, sem formação em filosofia, mas entendo que conciliar é um ato de entendimento e cessão de ambas as partes, e não uma rendição incondicional. Portanto, falta-me conhecimento e formação cultural para entender o seu último posicionamento. Sou um soldado e vou cumprir ordens. Mas sou um cidadão e possuo razão e sentimento de equidade. Assim, não me sinto em conjunção com sua última assertiva em relação à ex-guerrilheira que hoje integra um governo que abusa de sua autoridade, desviando-se das aspirações nacionais e violando o contrato social estabelecido com o povo que o elegeu.

Divirjo, mas entendo o seu posicionamento, pois não estou na sua difícil e delicada posição de comandante. Sou apenas um soldado querendo ajudar o seu comandante e sei que, quando necessário, caberá a ele a tosquia do leão.

General Albuquerque: ETHOS, PATHOS, LOGOS e a minha CONTINÊNCIA! Que todos saibam que estaremos sempre unidos e solidários com nossos comandantes, pois somos uma instituição baseada na hierarquia e na disciplina, e somos, sobretudo, vibrantes soldados do Exército de sempre. O nosso Exército é verde, vermelho é o nosso sangue, o mesmo sangue derramado por nossos bravos. O nosso passado é a nossa história, mas é também o DNA do nosso futuro. BRASIL ACIMA DE TUDO !
CEL ERILDO

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Fri Sep 1, 2006 3:42 pm MST by PHENTERMINE

Comment Luiz Rio Grande, a sua solicitação é uma ordem, mas, a ciência que temos do patrulhamento que nos é feito pela camarilha vermelha impõe lilmites à exposição de nossas posições, ou você acha que este site é um lugar seguroo? O Artigo a seguir escrito por ninguém menos que Rui Barbosa dá uma mostra do que vivemos no presente. Desculpe se transcrevo um texto tão longo, mas, já não há o que argumentar que não tenha sido dito. A tal Força de Segurança é tão eficiente que seuqer tem instalações e duvido que seus integrantes saibma quem são seus membros. Você que deve ter sido militar, acredito, sabe o que isto representa: DESARTICULAÇÃO. Evidentemente isto é contraproducente, contudo, tendo lido Carlos I. S. Azambuja por tempo considerável, bem como outros historiadores e Militares (com inicial maiúscula mesmo) sei o que vem por aí. Quem viver verá. Sei que eles jamais desistirão. Eu também não. O PLANO CONTRA A PÁTRIA Já ninguém se ilude quanto aos desígnios da empreitada, a cuja execução estamos assistindo. Os atos sucessivos do Ministério da Guerra e do Ministério da Justiça, providencialmente reunidos nas mesmas mãos,* em relação ao exército e à guarda nacional não deixam dúvida nenhuma sobre o projeto subterrâneo, que o gabinete acaricia, e cujo desenlace se aproxima rapidamente. A cada canto, no seio de todas as classes, nos círculos de todas as ordens de idéias e interesses, não há quem não reconheça, quem não aponte, quem não discuta a longa trama tortuosa, que se vai desdobrando para um fim evidente; e é mister que a imprensa não abafe o eco do sentimento geral, da apreensão geral, da geral antipatia, com que os espíritos mais diversos nas conveniências, nos princípios, nas aspirações se ajustam na reprovação desse enredo e na previsão, mais ou menos clara, das suas conseqüências funestas. Uma prevenção malévola incha de maquinações temerárias o ânimo do governo contra o exército e a armada. Quanto mais a população se aproxima dessas classes, quanto mais com elas simpatiza, quanto mais estreita afinidade se estabelece entre a vida civil e a vida militar, quanto mais a força armada se retempera nas fontes vivas da evolução nacional, tanto mais profunda se acentua, nas influências que hoje dominam e absorvem a coroa, a desconfiança contra esse elemento de paz, de segurança, de liberdade. Enquanto, noutros países, a realeza se compraz, se expande e se revê no desenvolvimento dos exércitos de mar e terra, buscando fazer deles um laço de união indissolúvel entre a monarquia e a nacionalidade, aqui, nestes últimos tempos, à medida que a obscuridade eterna vai descendo sobre o espírito do Imperador, uma suspeita maligna envesga contra o soldado brasileiro as disposições da camarilha atarefada em preparar a sucessão do Conde d’Eu. Coube ao Partido Liberal a desgraça de achar-se, num período de gravidade suprema como este, sob a direção de homens, cuja ambição se ufana de assentar o pedestal da sua glória sobre o aviltamento dos seus concidadãos. Entregaram-no, pois, traído, a essa obra nefasta em benefício das más inspirações do terceiro reinado, cujo empreiteiro-mor compreendeu a vantagem de encapar a orientação liberticida dos seus intuitos sob a responsabilidade de um partido ostensivamente consagrado às reformas liberais, persuadindo-se de que a bandeira destas, a sua popularidade, o seu engodo poderiam habilitá-lo a triunfar contra o país, consorciando habilmente a astúcia com a força, mediante a eliminação ob-reptícia do exército brasileiro. Os documentos dessa conjuração aí avultam na história destes últimos meses, harmonicamente entretecidos numa urdidura, cuja evidência só não se patenteia aos idiotas. Por sobre a armada passa o vagalhão do ministro da Marinha, açoitando-a, estalando-a, enlameando-a, atirando-a ao longe, desagregada, rota, esparsa, na expectativa de anular-se- lhe o civismo, e arruinar-se-lhe a solidariedade pela dispersão, pela cizânia, pela instabilidade das posições. Com o exército uma política insidiosa e tenaz usa alternativamente a corrupção e a violência, empenhadas no mesmo propósito com a mais óbvia harmonia de colaboração. Um a um vão-se-lhe destacando os batalhões para os pontos mais longínquos do império, enquanto uma contradança incessante transfere os comandantes dos corpos, buscando levar a toda a parte a confusão da incerteza, e desdar sistematicamente os vínculos estabelecidos pela confraternidade militar entre superiores e inferiores, entre soldados e oficiais. Ao mesmo passo, contra todos os compromissos do Partido Liberal, sem a menor explicação plausível na situação interior e exterior do país, organiza-se rapidamente, na corte, a guarda nacional. Os banqueiros presenteados pelo ministério, co-interessados na política mercantil que o absorve, são chamados a comandar os novos batalhões, atropeladamente recrutados, retribuindo ao governo em atividade na consumação deste seu empenho benesses, com que ele profusamente os mimoseia nas honras heráldicas, nos arranjos bancários, nas empresas industriais. Graças a essa permuta de serviços, o fardamento, o armamento, o municiamento completam-se com uma celeridade inaudita, que não se poderia exceder, se tivéssemos o inimigo devastando-nos a fronteira, e a salvação da nossa integridade territorial pusesse urgentemente em contribuição toda a energia do Governo. Este não põe rebuço nas suas preferências pela instituição rediviva, alvo do ridículo geral no dia da sua reaparição e da antipatia pública no rápido curso de seu desenvolvimento. Um oficial que, a 7 de setembro, levantara a espada, na Rua do Ouvidor, contra as gargalhadas dos espectadores, teve dias depois numa condecoração o prêmio da façanha. Põe-se timbre em dar à nova milícia armas de excelência superior às tropas de linha. Encomenda-se-lhe, ao que se diz, artilheria Krupp, à custa dos argentários, que vieram converter a guarda nacional em um ramo armado dos bancos. Aceleram-se-lhe violentamente os exercícios. Empregam-se os inválidos em brunirlhe e assear-lhe o armamento. E, para que nada falte à pompa do seu triunfo, assegura-se que, à míngua de praças adestradas nas suas fileiras, artilheiros de linha, carnavalescamente fantasiados em guardas nacionais, figurarão solenemente, a 2 de dezembro, na parada das milícias do príncipe consorte. Entanto, o exército ir-se-á escoando, batalhão a batalhão, até desaparecer da capital do império o último soldado, e ficar o Rio de Janeiro entregue às forças do Conde d’Eu: a polícia, a guarda cívica, a guarda nacional. Para encobrir as intenções reais da traça inenarravelmente maligna e grávida de perigos, que acabamos de bosquejar, dando-lhe visos de legitimidade, a velhacaria explorada consiste na mais pérfida e caluniosa propaganda contra o bom nome do exército e da esquadra maculados pelas intrigas oficiais, cuja senha se cifra em descrever as nossas forças militares como um ninho de revolução e indisciplina. A falsidade é digna da causa, a que serve. Em apoio dessa atoarda, propalada com insistência, com jeito, com uniformidade sistemática pelos atos do governo, pelas insinuações da sua imprensa, pelas confidências aparentes de seus familiares, não há, em toda a nossa história, um fato, uma circunstância, um vislumbre de prova indiciativa. Percorramos a crônica destes últimos três anos, desde a primeira emergência da questão militar, desde que os seus sintomas iniciais, denunciando os passos de ensaio na luta do governo contra o exército e armada, coincidiam com a moléstia do Imperador e a iminência da ascensão de sua filha ao trono. Onde em todo esse largo trato de tempo o menor toque de rebeldia no procedimento dos nossos bravos soldados, dos nossos gloriosos oficiais? Começou esse período na situação conservadora, sob o ministério Cotegipe, em conseqüência de infrações palpáveis do direito militar, cometidas por ele. Na sua resistência circunspecta, respeitosa, cordata contra o abuso, obedeceu o exército a impulsos condenáveis, desconhecendo a razão, e impondo o capricho? Mas a nação inteira pronunciou-se por ele. Mas o Partido Liberal em peso levantou-se contra o governo, argüindo-o de tirania contra os brios da farda brasileira, exortando-a a não esmorecer no conflito, e fraternizando com ela nas confabulações particulares, na imprensa, no parlamento. Mas a representação nacional, pelo seu único órgão são e prestigioso, o Senado, reprovou a atitude ministerial. Mas o atual presidente do Conselho, o senador Afonso Celso, foi exatamente quem iniciou, naquela câmara, a moção, onde se convidava o gabinete a recuar de um caminho hostil à legalidade. Mas o gabinete mesmo reconheceu o seu erro, retratando-se dele, penitenciando-se publicamente da culpa, e cedendo sem reservas ao exército o que o exército reclamava. Teve a questão a sua segunda fase no ministério 10 de março. Mas de onde proveio ela? Do infausto pensamento, já então externado pela família imperial, mediante fatos materiais e escandalosos, de criar uma guarda sua contra a nação, de entrincheirar-se na escória das ruas contra o povo, de semear pelas sarjetas da cidade os primeiros germens da guerra civil. E que fez o exército? Onde sofreu por ele a ordem pública, a segurança da propriedade, a autoridade dos poderes constituídos? Qual foi o dia, em que a imprensa o tachou de ameaçar a nação? Quando é que o jornalismo brasileiro deixou de estar ao seu lado, animando-o, aplaudindo-o, coroando-o? Com o ministério Ouro Preto sobrevém a terceira crise da questão formidável. Mas por quê? Exatamente porque o inaugurador da situação liberal timbra em pautar o seu governo pelo padrão dos abusos, que a sua parcialidade exprobrava, com toda a eloqüência da sua indignação, aos dois gabinetes conservadores. Metendo no seu seio o Barão de Ladário, esse ministério nasceu com uma bomba no flanco. Esse nome era um programa contra a marinha. Contra o exército o ministério 7 de junho reviveu, desenvolveu, entretém a colisão por uma série de revoltas formais contra a legalidade e a dignidade militar: Pela prisão do tenente Carolino; Pela denegação caprichosa do conselho de guerra; Pela demissão do coronel Mallet a bem do serviço; Pela exoneração insidiosa do general Miranda Reis; Pela censura à oficialidade da segunda brigada a propósito da legítima expansão dos seus sentimentos em aplauso de um mestre venerando* cuja palavra o ministro da Guerra escutara em silêncio aquiescente; Pela ordem que remove para as fronteiras do império o tenente Carolino, roubando-lhe as garantias da defesa militar, e entregando a justiça, no exército, ao arbítrio administrativo; Pela segunda tenção transparente nessa reconstituição violenta da guarda nacional; Pela missão implicitamente confiada a esta no seu armamento em condições superiores ao da força de linha; Pela dispersão gradual dos batalhões. E como tem resistido, até hoje, o exército a esses desmandos, a essas prevaricações, a essas crueldades? Simplesmente requerendo o cumprimento da lei, e deixando aos órgãos da opinião a discussão dos seus direitos. Não obstante, um sistema de suspeita, de prevenção, de espionagem se estabeleceu contra ele, como se fosse uma Internacional armada, uma maçonaria carbonária, uma arregimentação de desordeiros refolhados, de cuja presença fosse necessário varrer as imediações do trono, para o entregar nos braços das hostes pretorianas, a cuja inconsciência César confia a herança de seu genro. Infelizmente para o governo, a população o conhece, discerne claramente os interesses a que ele serve, os projetos que encuba, os instrumentos de que se utiliza. O povo brasileiro sabe a que procedências se vai buscar a nova guarda nacional, evocada com a instantaneidade de um improviso, e não perde, iludido pelo disfarce dos novos figurinos, a fisionomia da desordem, da capangagem, do elemento anárquico, subversivo e irresponsável, meneado, nas eleições, pelos cabecilhas locais. O povo brasileiro não esquece que essa polícia, armada agora à Comblain, para poder medir forças com a tropa de linha, representou sempre o princípio perturbador, a passividade malfazeja, a violência impune nos anais desta cidade,onde, nos dias da questão abolicionista, foi preciso enjaulá-la, certa vez, num quartel, para evitar sanguinosas desforras contra os sentimentos liberais da população fluminense. O povo brasileiro sabe, enfim, que o exército não personifica senão as grandes tradições da pátria, na paz e na guerra, e que os que não confiam nele, é porque têm razões para desconfiar da - nação. Na sua transição para o terceiro reinado a monarquia orleanizada precisa de massas brutas, de forças passivas, para arremessar contra o país, cortando-lhe a evolução natural, e levantando, neste continente, uma potência anti-americana, sob a influência dos preconceitos incuráveis das velhas casas reinantes da Europa, expatriadas pela liberdade vitoriosa e trazidas a estas plagas pela nossa má estrela como agoureiras aves de arribação. Mas o exército, que não se compõe de revolucionários, também não consta de janízaros. Não é áulico, nem político. Não pertence à dinastia, nem às facções. É nacional, e é constitucional. É a guarda das instituições contra a desordem e contra a tirania. É a soberania da lei armada. É o baluarte das nossas liberdades orgânicas contra as conspirações, que as ameaçarem. Forma em torno do direito popular a trincheira impenetrável do heroísmo; e as opiniões, as propagandas, as reivindicações pacíficas expandem-se legalmente à sombra da sua imparcialidade tutelar. Não há de prestar à escravidão política os ombros com que destruiu a escravidão civil. Aqui está por que as prevenções palacianas se voltam hoje contra o exército, ao mesmo tempo que nele se concentram as esperanças liberais. Com o instinto desta missão nacional, com a consciência deste papel patriótico, o exército não pode, e certamente não há de subscrever a sua própria extinção, e muito menos o aniquilamento pela desonra, pela calúnia, pela ilegalidade, pela proscrição, essa espécie de morte moral, a que parece quererem condená-lo, antes de dissolvê-lo. Se o Partido Liberal, pois, não é um rótulo, um disfarce, uma mentira, considere na terrível responsabilidade, em que se vai emaranhando, com a sua submissão implícita às combinações urdidas na política inepta e calamitosa do Visconde de Ouro Preto. Ao próprio gabinete, se ainda lhe restasse ouvido para ouvir o Conselho, ou a súplica dos que não negociam com o bem público, ao ministério mesmo, em nome de todos os deveres que ligam indivíduos e governos à pátria e à humanidade, adjuraríamos a fugir esse despenhadeiro, renunciando ao intento de dispersão do exército e entrega da capital à tríplice guarda do paço. Há quase sempre alguma coisa impalpável e misteriosa no seio dos acontecimentos, que conspira contra as conspirações, mesmo quando essas vêm de cima para baixo; e esse elemento do imprevisto bem poderia voltar-se contra os conspiradores de Sua Majestade. Diário de Notícias, 9 de novembro de 1889.

Sun Jun 4, 2006 10:41 pm MST by ARGOS

Comment Enquanto estamos sendo assaltados por ladrões de bancos , traficantes e corruptos instalados em todas as esferas do governo, nossas estradas estão em péssimo estado, a saúde pública em ruínas, a segurança em baixa, a educação sem recursos, o molusco chefe fala asneiras o tempo todo e o povão, só pensa no hexa. E seguiremos essa malfadada sina de sermos um povo ignorante, despolitizado, analfabeto e faminto. E o mentirólogo que nos desgoverna pensa que é Cristo reencarnado na terra.

Sun Jun 4, 2006 9:15 pm MST by Anonymous

Comment Tenho ouvido de alguns militares que não há clima para uma intervenção das FFAA , fico cá pensando de que se trata o tal " clima"? Que esperam então que aconteça no Brasil, para que os nobres militares ajam na defesa das nossas instituições ? Já não são suficientes todas as provas de corrupção, e roubalheira por parte do lula e seus sequazes? Será que esperam um flagrante do presidente estuprando uma freira ?

Sat Jun 3, 2006 9:40 pm MST by Brasileiro indignado

Comment Muitos brasileiros estão esperando uma atitude firme por parte dos militares. É triste ficar sabendo que muitos comandantes se iludem com um suposto f im nos planos do comunismo internacional. É dever das FFAA proteger as instituições nacionais e o recuo ante este dever pode estar sendo confundido por parte da população como concordãncia ou covardia. Obs: por favor, Srs. Comentadores: coloquem um nick, pois qdo. fica apenas "anonimous" parece ser sempre a mesma pessoa.

Sat Jun 3, 2006 11:12 am MST by Luiz Rio Grande

Comment NADA ESCAPA À SANHA DA QUADRILHA !!! FRAUDE NA MEGA-SENA MEGA SENA - cuidado, ladrões a solta e, o pessoal não deixa a notícia sair para abafar.Essa é boa pra nós que gostamos de,semanalmente fazer uma fezinha na esperança de que o diabo durma na hora do sorteio! Mas parece que não é só o diabo que está acordado. BRASIL: PARAISO DA SACANAGEM..... SE VOCÊ FEZ APOSTAS,FOI ENGANADO!!! MEGA-SENA A Polícia Federal desconfiou que estivesse havendo algum tipo de fraude na MEGA SENA. Mal começaram as investigações e.... pegaram várias pessoas envolvidas no esquema,entre eles, funcionários, auditores, e muito peixe grande,ligados diretamente ao governo... Era muita gente envolvida no esquema.Eles fraudavam o peso da bolinha,fazendo sempre dar os números que eles quisessem como já havia acontecido no jogo "TOTO BOLA", e botavam "laranjas"para jogar, em diferentes estados. Você que achava estranho a Mega Sena acumular tantas vezes seguidamente, e quando saia o prêmio apenas uma pessoa ganhar, e geralmente em algum lugar bem distante...só podia ter algum tipo de fraude mesmo.!!! Disseram que tinha membro da quadrilha com 4 Bilhões em contas de paraísos fiscais, o que menos possuía tinha 8 milhões. Isso é uma sacanagem com o povo, que trabalha demais, muitos deixam de comer alguma coisa para fazer uma fezinha. O que muito me admira é que quase não houve divulgação!!!!!! Na TV,só passou uma vez no Jornal da Record e na BAND. Na certa foram censurados...Com certeza, o governo não quer Perder a bocada que ele fatura a cada semana com os jogos. E nem quer mais CPI...Espalhem, isso não pode ficar assim não. O BRASIL precisa saber!!! Dr. Wagner Digenova Ramos Depto Jurídico PAVESIO ADVOGADOS ASSOCIADOS Rua Marechal Deodoro, 279 Centro - Suzano, SP, Brasil CEP: 08674-070 55 11 4746-2513 (voice

Thu Jun 1, 2006 11:12 am MST by Anonymous

Comment Coronel, Seu texto contém uma bela lição, de redação, forma e de conceito. Deus o ilumine. Se Vossa Senhoria me permite, presto-lhe minhas continências cívicas.

Tue May 30, 2006 4:26 pm MST by RR3C

Comment Sobre os fuzis que Caracas comprou da Rússia, nas próximas semanas chegarão no país 33 mil fuzis Kalashnikoy AK 103 e 104. Esse armamento se destinará ao fortalecimento do novo conceito de defesa protagonizado pelo governo bolivariano, no qual a população participa ativamente. O país fechou as negociações com Moscou depois das reiteradas impossibilidades de aquisição de equipamentos militares nos Estados Unidos. Eles chegam em boa hora, quando eleições continentais se avizinham.

Tue May 30, 2006 11:06 am MST by Anonymous

Comment É lamentável concluir que ou o general Albuquerque sofre de Alzheimer, ou de todo perdeu o senso. Teria esquecido o que até os alinhados (Jacob Gorender) descrevem com maestria? Parece querer imitar Hércules na tarefa de conduzir Cerbéro para fora de sua caverna sem decapitá-lo, resta saber se Euristeu quererá receber desta vez o seu troféu. General, o senhor não está gagá, está? Se estiver, não cabe ao senhor definí-lo, mas aos seus assessores, contudo, duvido que um deles tenha coragem de lhe dizer isso. Serei somente eu, daqui da minha longínqua paragem a lhe dizer: General, guarde uma reserva de dignidade para que seus netos não se envergonhem do senhor. Vá para casa e vista seu pijama, pois, elogiar um ser inclassificável que ousa dizer em público que pegou em armas contra seus compatriotas em defesa de uma ideologia para lá de sanguinária, não me parece um gesto muito compatível com a lucidez. De duas uma ou o senhor está gagá ou rendeu-se ao discurso do inimigo. Senhor general, um inimigo será sempre um inimigo, mormente quando se trate de um comunista porque um comunista jamais deixará de ser um comunista. Não se trata de uma questão de cultura ou de consciência política, mas, de lavagem cerebral. Basta perguntar a Oscar Niemayer e se terá a mais eloqüente resposta. Ninguém pode alegar que ele seja um inculto, contudo, ninguém poderá dizer que deixou de ser comunista, entretanto, o que me intriga é que sendo um amante das artes, característica peculiar a todo arquiteto, nunca viu a destruição da cultura milenar chinesa como um crime, mas, como um gesto normal de Mao Tsé Tung, do contrário teria abandonado sua ideologia. O único ex-marxista de que tenho notícia e ao qual dou crédito é Olavo de Carvalho. De resto, todo o resto é resto. Passar bem, general, passar bem, apesar do seu Exército estar passando muito mal, na penúria para ser mais correto. Senhor, devo Na minha conta corrente R$ 2.500,00 e no meu cartão de crédito, mais R$ 2.500,00, embora trabalhe por fora como sugeriu o ministro manteiga (o vaselina - nunca vi a Itália tão mal representada. Nem Mussolini conseguiu ser tão medíocre) às nossas esposas ( a minha já trabalhava desde antes do nosso casamento). Hoje fui ao caixa eletrônico retirar os últimos trocados que o banco me ofereceu no cash do cartão de crédito, pois não posso ver o meu filho passar fome. Não estou ficando louco, não, general, estou garantindo a sobrevivência da minha família, pois, o salário família de R$ 0,48 (QUARENTA E OITO CENTAVOS) estou economizando para comprar um coroa de flores para o corrupto presidente da república petista. Como vou pagar? Não conto mais com a possibilidade de uma atitude em nossa defesa pelos nossos "chefes" militares, pois há muito já se tornaram melancias, assim, vendi o único patrimônio que consegui ao longo de minha carreira militar: um terreno com uma construção parada desde que colloriu. Desde aquele fatídico momento, quando nos foi retirado 80% de correção de salários, nunca mais pude rerguer-me. Vendi e estou esperando receber R$ 6.000,00 (SEIS MILREAIS), isto mesmo esta irrisória quantia me permitirá resgatar a minha dignidade ferida pelos maus chefes que não se importam se comemos pão ou brioches desde que suas poses sejam mantidas. Penso nos milhares de irmãos de caserna que passam por privações e peço a Deus por eles, porque esperar de vós alguma coisa, é ser ingênuo demais. Quanto à sua ministra chefe da Casa Civil e também vossa (eu pensava que éramos militares, de repente somos civis também) desejo-lhe apenas que receba de todos os chefes militares do porte de Vossa Excelência, todas as honrarias militares, assim, pode ser que alguém se lembre um dia de erigir-lhe um monumento ao lado do vosso e que entre eles haja apenas um outro monumento em que se possa distinguir uma foice e um martelo.

Sun May 28, 2006 5:29 pm MST by Anonymous

Comment A fábula de Fausto se transformou em uma espécie de mito da modernidade ocidental. Originalmente um apólogo medieval com intenções moralistas, a história do sábio que vendeu a alma ao demônio em busca de riqueza e prazeres recebeu inúmeras versões modernas que exploraram uma oposição básica: ideal abstrato versus comprometimento. No grande poema-ópera de Goethe, Fausto (1774-1832), o mito é refeito como luta entre o saber enciclopédico inócuo e o empreendimento moderno de mudar o mundo através do conhecimento e da ação. No romance de Thomas Mann, Doutor Fausto (1947), o músico que pactua com o diabo em busca da perfeição de sua arte se confunde alegoricamente com a própria Alemanha seduzida pela promessa nazista de grandiosidade mesmo que esta opção política ofenda todos os limites da moral reconhecida. O drama fáustico atravessa, igualmente, as tentativas do cinema do pós-guerra de abordar a experiência nazi-fascista na Alemanha e na Itália mesmo quando sua presença não parece explícita. Esperemos que o general comandante esteja certo. Mas, dentre nós, caso se faça mister, haverá um Davi disposto a enfrentar o monstro!

Sun May 28, 2006 8:22 am MST by Anonymous

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