Incumbiu-me o Sr Comandante do Exército de informar à Força que o Senhor Ministro de Estado da Defesa encaminhou Aviso ao Senhor Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, no dia 17 de janeiro de 2006, versando sobre a necessidade de serem agilizadas as medidas relativas à concessão da segunda parcela do reajuste remuneratório dos militares federais, a ser atribuída, a partir de 1o de agosto de 2006, no percentual de 10%. Do texto desse Aviso destacam-se os seguintes trechos:
“Aviso nº 11/MD
Brasília, 17 de janeiro de 2006.
A Sua Excelência o Senhor
PAULO BERNARDO SILVA
Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão
Assunto: Previsão de recursos para o reajuste da remuneração dos militares federais - 2006
Senhor Ministro,
(...)
3. Considerando a realização, no corrente ano, de eleições de âmbito nacional, preocupa-me a proibição constante da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que estabelece normas para as eleições, de se fazer revisão geral da remuneração dos servidores públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo no ano da eleição, a partir do início do prazo estabelecido no seu art. 7º,ou seja, 3 de abril.
(...)
5. Considerando o processo legislativo no Congresso Nacional a que esses projetos e o de reajuste serão submetidos, é fundamental que as providências necessárias sejam tomadas o mais breve possível, para que a sua apreciação, aprovação e sanção ocorram em tempo hábil.
6. Assim, solicito a Vossa Excelência, com vistas a honrar os compromissos assumidos pelo Governo, envidar esforços na adoção das medidas imprescindíveis para complementar o reajuste da remuneração dos militares das Forças Armadas, como consta do documento citado no item 1 deste Aviso.
Atenciosamente,
JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA
Ministro de Estado da Defesa”
_______________________________
Gen Div ANTÔNIO GABRIEL ESPER
Chefe do CCOMSEX
Independentemente do tipo de análise que se faça sobre a situação política da América do Sul, um fato é inconteste: o socialismo avança a passos largos. Venezuela, Brasil, Argentina, Uruguai, Bolívia e Chile estão aí para comprovar a tese.
Sem menosprezar a "revolução bolivariana" de Hugo Chávez ou a eterna influência de Fidel Castro, é lícito supor que o Brasil seja o pêndulo maior dos sonhos dos socialistas de todos os matizes. Para onde pender o país-continente, tenderá a se inclinar a política sul-americana.
Após quase doze anos no poder (oito com FHC e quatro com Lula), a esquerda brasileira conseguiu montar um forte sustentáculo político-ideológico que, se não é suficiente para eternizá-la no poder, garante-lhe base suficiente para que possa disputar qualquer eleição com boas chances de vitória. Para se ter uma idéia da componente psicológica que há hoje em dia, basta contar quantos políticos de expressão se auto-intitulam "de direita" ou mesmo de "centro-direita". A maioria é de esquerda, ou de "esquerda liberal" ou de "centro-esquerda". No máximo, alguns poucos assumem ser "de centro" apenas, pois isso é encarado pejorativamente como "estar em cima do muro". Desnecessário dizer que, para boa parte da população, "direita" virou palavrão, sendo associada à "ditadura militar", ao nazismo ou ao americanismo. A lavagem cerebral foi tão forte que mesmo alguns dos ultra-nacionalistas mais radicais já admitem se associar à esquerda, particularmente quando acreditam que o nosso maior inimigo potencial são os rapazes do Tio Sam.
Foi nesse contexto que os brasileiros adormeceram por mais de dez anos, acreditando que a esquerda e seus socialistas levariam o País ao paraíso prometido.
Somente após o estrondo de uma mega crise de corrupção sem precedentes foi que uma significativa parcela da população mais esclarecida - inclusive alguns jornalistas de maior projeção - finalmente se deu conta dos verdadeiros rumos ideológicos para onde estamos caminhando.
Com a perda do caráter ilibado e da crença que o partido se constituía no guardião da ética, da honestidade e da moralidade, o PT levou sua primeira surra histórica pós 2002 na votação da questão do "desarmamento". O somatório desse resultado com o das primeiras pesquisas de intenção de voto para presidente e para o governo de alguns Estados e com o aparecimento de "terceiras vias" preocupantes, como o Governador do RS Germano Rigotto, acendeu a luz amarela no QG da inteligentzia socialista.
Lula é o candidato prioritário e natural à reeleição, não há dúvida, pois tem carisma e história política para agregar a esquerda de quase todos os matizes, alem de ser o preferido dos donos do capital (nacional e internacional), da "revolução bolivariana", de Fidel Castro e de todos os que sonham com o Brasil na liderança do neo-socialismo sul-americano. Porém, há a questão do Foro de São Paulo, onde a manutenção da esquerda no poder é mais importante do que qualquer nome que a componha. Assim, se Lula tiver que se sacrificar (ou ser sacrificado) em prol de um "bem maior", é muito provável que a esquerda coloque em ação o plano B ou, no caso, o plano D.
Quando o jornalista Ricardo Noblat publicou que: "Se Lula quiser dar um nó na escolha do seu sucessor só tem um caminho: desistir da reeleição e apoiar outro candidato — Ciro Gomes, talvez. Aí, sim, o jogo zera e o resultado se torna imprevisível", o também jornalista Chico Bruno assim analisou a possibilidade de uma candidatura alternativa dentro do PT: "Ao bater duro em Palocci, Dilma reuniu em torno dela o PT, a CUT, o MST, o PMDB governista (que odeia Palocci), o vice-presidente José Alencar, e colocou a oposição em uma saia justa, pois PSDB/PFL são os maiores defensores de Palocci por motivos óbvios (continuidade da política econômica neoliberal). A ação de Dilma conta com o apoio de Lula, que a testa como alternativa. Segundo Lula, Dilma é um quadro com passado limpo e uma opção inédita; seria a primeira mulher a disputar a Presidência da República. A Dilma Rousseff, apesar de nova no PT, tem apenas dois ou três anos de sigla, é um quadro respeitado pelos companheiros e testado no executivo gaúcho e federal, uma economista competente e capaz para o trabalho que o cargo requer. Aliás, está na moda internacional a ascensão de mulheres ao poder. A Alemanha e o Chile são exemplos recentes. O perfil de Dilma se assemelha ao da dama de ferro inglesa".
Em 18 de dezembro de 2005, Ricardo Noblat publicou outra nota: Olha a Dilma aí! Lula bateu um longo papo na última sexta-feira com alguns deputados pernambucanos durante vôo presidencial entre Brasília e Recife para lançamento da pedra fundamental da refinaria de petróleo Abreu e Lima. No avião estava também, além de deputados, o ex-ministro da Saúde Humberto Costa. Papo vai, papo vem, os parlamentares perguntaram a Lula sobre as eleições de 2006, informa Leandro Colon. Como sempre, ele disse que ainda não definiu se será candidato. - Mas se o senhor não sair, quem seria um bom nome?" E os deputados ouviram: - Dilma Roussef. Lula a elogiou. Disse que, além de uma ótima ministra, seria uma candidata mulher. Algo diferente na disputa presidencial. E os deputados reagiram com espanto e surpresa. Dilma realmente virou a queridinha do presidente. Só dá ela no Palácio".
O mar de lama do mensalão (e dos escândalos periféricos) passou longe da hoje poderosa Ministra-Chefe da Casa Civil Dilma Vana Rousseff. Além de inatacável, é mulher, discreta, educada, gentil, reconhecidamente competente, dura negociadora, fina articuladora política, tem o "charme" de ter sido guerrilheira, não é prepotente, é fiel a Lula e é... petista!
O palco apropriado para este cenário já está sendo montado: liberações milionárias de verbas, quedas nos juros básicos, quitação com o FMI, operação "tapa-buracos", possível saída de Palocci do governo, pronunciamentos do presidente à Nação... Tudo parece depender agora das próximas pesquisas de intenção de voto e de mais alguns desdobramentos do mensalão. Caso surja mais lama comprometedora ou a possibilidade concreta de uma terceira via fora da esquerda, bastará, então, que Lula arme um cenário onde se declare "cansado de ser atacado injustamente" , ou que "dará chance para que, pela primeira vez na história, uma mulher governe o Brasil", ou qualquer outro pano-de-fundo que seja atraente e simpático àqueles que o elegeram em 2002, para que, nas próximas eleições, transfiram esses votos para alguém que possa capitalizá-los e que seja da confiança de Lula e do PT, em primeiro lugar, e da esquerda, em qualquer caso.
E, por enquanto, quem melhor que a senhora Dilma Vana Rousseff para viabilizar o Plano B, ou melhor, o Plano D? Agora, ou em 2010...
Araújo
Em 28 de dezembro de 2005, o sr Olavo de Carvalho disse em seu artigo “Feliz Ano Novo? Que Cinismo!” o seguinte :
“As Forças Armadas, enfraquecidas por sucessivos cortes de verbas, humilhadas e aviltadas por mentiras escabrosas alardeadas na mídia, começam a reagir como vítimas da síndrome de Estocolmo: distribuem condecorações a seus acusadores e buscam lisonjeá-los mediante efusões de anti-americanismo pseudopatriótico (o brigadeiro Ferola e a ESG em geral são ótimos nisso), na esperança de desviar contra um inimigo comum a hostilidade do establishment esquerdista ante o qual generais de inumeráveis estrelas tremem como donzelas assustadas.
Lamento que este pseudojornalista dissimulado, entreguista, antipatriota, peitado, defensor intransigente de uma política globalizante que prioriza uma só nação dando-lhe o direito de explorar todos os povos, sem embasamento moral para tanto, faça, maldosamente, a identificação da Escola Superior de Guerra como “vítima da síndrome de Estocolmo”, e, de seus Generais Comandantes, como o citado Ex Comandante Ten Brig Sérgio Ferolla ou o atual Comandante o Gen Ex José Benedito de Barros Moreira, dignos, patriotas e respeitados Oficiais Generais das Forças Armadas, como “donzelas assustadas”, fruto de total improbidade.
A Escola Superior de Guerra foi fundada com aprovação da Lei 785 de 20/08/49, por eminentes brasileiros que, após a Segunda Guerra Mundial, a idealizaram como Centro de Altos Estudos Estratégicos, voltado para a Segurança e o Desenvolvimento Nacional, reunindo em perfeita congregação, militares e civis de todas as profissões, para estudarem e projetarem estudos voltados para o futuro da nação brasileira.
Em passado recente o governo brasileiro encomendava projetos para o desenvolvimento nacional, que ali eram estudados, por homens e mulheres, militares e civis, voltados apenas para o bem-comum, na busca do bem-estar social do povo e da Nação Brasileira.
Assim foram encomendados planos de governo na área energética, planos para melhoria das comunicações - o que à época era um caos, pois se demorava quatro dias para falar do Rio de Janeiro para Manaus- domínio da energia nuclear, tecnologia para agroindústria, tecnologia de ponta na área de engenharia. desta forma, nasceram a Usina de Tucuruí, Itaipu, ampliação da Usina de Paulo Afonso, Furnas, a Usina Nuclear de Angra dos Reis, Embrapa, I.T.A, Embraer, bem como o desenvolvimento dos motores a álcool, plano hoje oferecido a Cuba para solução de suas carências, face ao atual valor do petróleo, e o embargo pelos Estados Unidos da América.
A Escola Superior de Guerra é a única Escola no país que estuda a aplicação das forças positivas da Nação, com o objetivo de promover o desenvolvimento nacional, oferecendo aos governos projetos para minimizar a dependência externa que nos sufoca e nos oprime, o que nos obriga a ceder nos embates comerciais com as nações hegemônicas.
O objetivo da ESG sempre foi o de formar quadros para o antigo EMFA , hoje Ministério da Defesa, e para os quadros de governo em grau de Assessoria Direta.
A colocação do articulista, “de que “o brigadeiro Ferola e a ESG como vítimas da síndrome de Estocolmo distribuem condecorações a seus acusadores e buscam lisonjeá-los mediante efusões de anti-americanismo pseudopatriótico”, e como oficiais generais (da ESG?) de inumeráveis estrelas tremem como donzelas assustadas, é pura nequícia, pois a ESG vem cumprindo a sua missão de planejar o Brasil para os futuros anos, com o mesmo empenho, desde a sua fundação.
A ADESG –Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, tem por objetivo dar continuidade aos estudos realizados na ESG, congregando os seus diplomados a prosseguirem no planejamento de política e estratégia, cooperando com os governos federal, estadual e municipal, para o desenvolvimento nacional e regional, ministrando cursos em todos os estados da Federação, e no interior do país, anualmente, em vinte sete Delegacias e 120 Representações.
Nomes de alto destaque na política nacional realizaram cursos da ESG e da ADESG, podendo ser citados alguns de atual projeção, e que sempre valorizaram e valorizam seus cursos, a saber:
Vice-Presidente da República do Governo Fernando Henrique Cardoso, Senador Marco Maciel;
Vice-Presidente da República do Governo Luiz Inácio Lula da Silva, Senador José de Alencar;
Ministro Luiz Fernando Furlan, do atual governo - grande responsável pelo sucesso das exportações brasileiras;
Senador Ney Suassuna;
Senador Ramez Tebet – Ex-Presidente do Senado Federal;
Ex-Ministro das Relações Exteriores, Embaixador Mario Gibson Barbosa;
Vários outros Ministros, Senadores, Deputados, Governadores, Desembargadores, Juizes, militares, funcionários de altos escalões do governo, o que, realmente, destaca a importância dos cursos da ESG e da ADESG. Esta é uma realidade da qual não se pode fazer abstração.
O Dr.Carlos Alberto Araújo Neto, Gerente do Programa “FOME ZERO DO BANCO DO BRASIL”, assim concluiu na Convenção da ADESG em Brasília, em setembro de 2003: "Muito me orgulho por participar dessa Convenção, pois meu Pai nos anos 80 e meu Avô nos anos 60 fizeram cursos da Adesg, e porque sei da importância dos cursos que a ESG e a ADESG desenvolvem"
Ministro Marco Aurélio de Mello – Ex-Presidente do Supremo Tribunal Federal – ao participar do foro de debates terminou sua fala: “ Meus cumprimentos a ADESG pela realização deste evento. Na fase dos debates, acredito teremos oportunidade de abordar outras questões que estão intimamente ligadas ao sucesso da atuação do Poder Judiciário.”
Vice- Presidente da República Dr Marco Maciel – em sua mensagem para o foro de debates sobre a reforma do judiciário disse: “ Cumprimento mais uma vez a ADESG, com a certeza de que está oferecendo subsídios extremamente valiosos, para o bom encaminhamento da questão da reforma do judiciário do país, essenciais para realização da cidadania.”
Dr. Carlos Lessa – Ex Presidente do BNDES assim declarou em sua palestra intitulada: “Estratégias Globais para redução da pobreza” – “Acho que a ADESG podia começar a patrocinar ideais semelhantes ao Projeto Rondon, pois são idéias fundamentais para o Desenvolvimento do País.”
Senador José Alencar – Vice-Presidente da República – no exercício do Cargo de Presidente da República – “É sempre para mim, que em 1975 tive a sorte de participar da Turma da ADESG, que concluiu o CEP em Belo Horizonte, Minas Gerais, é um prazer e uma grande honra estar presente em um evento da ADESG. É com muita honra que exibo meu diploma de estagiário da ADESG, quando realmente enriqueci em muito as minhas informações sobre o Brasil em todos os seus aspectos: nos campos político, econômico e social.”
Estas duas Instituições, congregam mais de 80.000 formadores de opinião governamental, federal, estadual e municipal.
Na ESG é que se “Estuda o Destino do País”, e é na ADESG que se propicia a continuação desses estudos, nos quatro quadrantes da Nação Brasileira, mantendo seus quadros mobilizados para o engrandecimento nacional, preparando homens e mulheres para o exercício pleno da nacionalidade e da auto-estima do povo brasileiro, sem ônus para os cofres públicos, sem gratificações de DAS, pois lá há apenas voluntários e estudiosos, que visam o bem-comum, e o amor à querida Pátria Brasileira.
E os militares? Se quer saber onde estão os militares, basta visitar quartéis. É lá, que eles estão, não engolindo sapos do tamanho de elefantes, e em posição de sentido, mas nas suas atividades profissionais, como em 64, quando o povo, nas ruas, os chamou para preservar a ordem democrática.
Se cometeram erros, o maior deles foi o de, antes do tempo, transferir o poder àqueles que despreparados para exercê-lo, levaram o País ao descalabro a que assistimos, ferindo sua própria soberania, pelo monitoramento nefasto da política econômica, totalmente submissa aos desejos de instituições internacionais.
Os militares jamais serão instrumentos de lideranças políticas improvisadas, incompetentes e fracassadas.
Os militares não podem deixar que a Nação seja destruída.
BRASIL, ACIMA DE TUDO !
Gen Durval Antunes Machado Pereira de Andrade Nery
Vice Presidente da ADESG
Conselheiro do Clube Militar
Membro do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos
Ernesto Caruso, 17/01/2006
Chamá-lo de covarde é o ápice da covardia, pois que não mais tem condição de defender a sua honra pela ausência, por não ouvir, nem ler e, por não tomar conhecimento via terceiros dos que contam e aumentam um ponto. Comentários maldosos lhe assacaram, desrespeitando a dor dos seus familiares, quem sabe, da mãe se viva, condoída pela brutal perda do ente que gerou, do pai, irmãos, esposa e filhos, pela velocidade da notícia incompleta, violenta, que como furacão arrasa um sonho, uma realidade, uma vida.
Não foi um covarde diante de uma ameaça de combate, não fugiu, não estava entocado, acuado, sem saída; confiante, seguro, sem uma guarda especial, talvez triste, abismado, impotente para resolver os problemas da miséria, dos conflitos, da falta de perspectivas, de oportunidades dadas a um povo desprovido de tudo, por culpa dos políticos locais e do mundo explorador, que não encontra uma solução para a fome; se locupletam nos banquetes e enchem as bocas com palavras, alimentos da consciência “pura” e olhos fechados. Mais triste ainda, por ver seus soldados envolvidos em uma luta pela sobrevivência, onde prevalece a lei do mais forte, do mais bem armado, do bando organizado.
Um sinal de alerta e um ensinamento para os políticos brasileiros: da miséria e da fome de milhões a desordem provém e a lei não contém. É regra no reino animal.
Mártir pode ter sido. Alvo de grupos internacionais, nacionais no meio, insatisfação de facções do próprio Haiti com a presença de tropa estrangeira a dificultar-lhes as ações de domínio local, enfim conspiração, na cabeça de muitos, inexistente no pensamento de outros, para atingir, desqualificar a força militar brasileira como parte do processo de enfraquecimento do Estado, que assusta por seu potencial.
Não podemos nos iludir quanto a todas essas hipóteses, desde o narcotráfico, mais convincente, até as teias disseminadas pelo mundo, dos corsários de inspiração governamental, da espionagem, da propina envolvendo primeiros-ministros, príncipes consortes e dos misteriosos e insolúveis crimes e “suicídios”. No mundo do crime se mata com muita facilidade pelo poder, dinheiro, vingança e ambição.
Herói. Fico com essa visão do militar de valor que um dia combateu, experimentou e venceu o medo do desconhecido, trilhou a selva sem saber onde o inimigo o espreitava, o vigiava, aguardando a melhor oportunidade de alvejá-lo e a sua gente fardada. Floresta que a muitos assusta, pelas armadilhas que a natureza criou, tropeços, calor insuportável, animais peçonhentos, malária, leishmaniose, confrontando e derrotando o guerrilheiro treinado no exterior Por esse passado de valoroso combatente recebeu essa missão — por ironia do destino — de PAZ.
Era pára-quedista, precursor-pára-quedista, mestre de salto e formado em salto livre, considerado exímio atirador e que segundo depoimentos de quem esteve com ele antes do infausto acontecimento, não dava mostras de depressão ou descontentamento que pudessem conduzi-lo ao ato extremo e que acima de tudo considerava o Comando da Força de Paz na MINUSTAH (Mission des Nations Unies pour la Stabilisation en Haiti) como importante para o Brasil, a quem tanto se devotou, e honrado pelo elevado cargo a serviço da solidariedade com o país irmão.
Ao mártir-herói General Urano Teixeira da Matta Bacellar a nossa continência, silêncio e flores.
Descanse em paz.
Prezados amigos,
Nessa "guerra" de artigos entre o Gen Andrade Nery e o jornalista Olavo de Carvalho, há várias questões profundamente preocupantes. Uma delas é essa acusação do jornalista:
"Com efeito, o encanecido oficial, nos intervalos furtivos do seu convívio perfeitamente respeitável com velhos companheiros de farda, freqüenta o círculo de redatores da Hora do Povo, aquela publicação eminentemente fecal que, no centenário de Stálin, celebrou o ogro genocida como "o maior democrata da humanidade" (sic), e cuja misteriosa sobrevivência com tão poucos leitores e anúncios só veio a ser cabalmente explicada mediante a revelação das propinas que, por conta do tristemente célebre projeto "oil for food", recebera de Saddam Hussein. Nas horas sombrias em que o peso da dignidade castrense se torna excessivo e os instintos baixos da mendacidade atávica clamam por soltar a franga, é nesse submundo mental que o general Nery busca alívio e reconforto, não só intoxicando-se daquela droga impressa, mas ajudando a produzi-la sob a forma de invencionices convenientemente anti-americanas, bem ao gosto de seus camaradas de farra ideológica, publicadas em confraternização promíscua com as de outras macacas de auditório de Mao Tsé-tung, Fidel Castro e Pol-Pot."
Outra:
"Quando, alguns anos atrás, o sr. Márcio Moreira Alves chegou a ser cogitado para reitor civil da instituição, a mudança que ela sofrera ao longo dos anos se tornou visível demais para ser ignorada. O sr. Moreira Alves, pouco antes, tinha voltado de uma viagem à Amazônia, entusiasmado com a transformação ideológica das nossas tropas de fronteira, que, dizia ele, varavam noites estudando as obras de Ho Chi Mihn e sonhando com uma guerra na selva... contra os narcotraficantes? Não. Contra os guerrilheiros das Farc, que entravam e saíam do nosso território como se fosse sua própria casa? Não. Sonhavam com uma guerra contra os marines americanos."
Não acredito que um militar com o currículo impecável do Gen Andrade Nery possa, realmente, não só freqüentar como ajudar a produzir o jornal (publicamente comuno-chavista) "Hora do Povo", o antigo "órgão oficial" do MR-8. Também não acredito na "transformação ideológica das nossas tropas de fronteira". Por outro lado, aprendi a admirar e respeitar o jornalista Olavo de Carvalho, particularmente por ser um ex-comunista que, com conhecimento de causa e durante as últimas duas décadas, tornou-se quase que a única voz em um grande órgão de imprensa a denunciar as artimanhas do MCI.
Penso, pois, que a questão está a merecer um firme e imediato posicionamento de quem de direito, pois, a serem verdadeiras essas e as demais acusações, o que mais nos esperaria?
Um abraço,
Araujo
Recebi de um amigo uma proposta de um novo dimensionamento da ação do Clube Militar,frente ao atual cenário político,apresentada pelo Ten Cel Péricles ,e que teve a pronta aceitação de vários militares do Exército ,Marinha e Aeronáutica.Portanto,merece,no mínimo, um estudo por parte dos atuais e futuros integrantes da Diretoria do CM,com a participação do quadro de sócios e,também, de todos os militares em geral.
Eis a proposta inicial:
Clube Militar: um novo modelo
Para liderar o retorno dos militares ao debate nacional, de onde se afastaram há muitos anos, o Clube Militar deveria voltar às suas origens, deixando de ser o circulo militar da guarnição do Rio de Janeiro, posição que lhe foi imposta logo após a consolidação da Revolução de 1964.
Lançados dois candidatos, dois ilustres companheiros, confesso eu que não me entusiasmei porque ambos disputam o direito de ser a chapa oficial, para dar continuidade a um modelo que já se esgotou e que, através dele, continuaremos cada vez mais distantes dos foros de debate e o Clube cada vez mais afastado da sua missão histórica.
A minha proposta é que se desenhe uma plataforma de um candidato à presidência do Clube Militar e, para isso, lanço as suas bases, pedindo que os companheiros colaborem para que se chegue a um consenso sem pensar em nomes.
O Clube deve voltar a ser o grande facilitador da convergência dos anseios dos militares, com a representatividade para participar democraticamente do debate da sociedade organizada. Este, o grande desafio: o retorno dos militares, como cidadãos, com todas as suas potencialidades, ao esforço nacional para a construção de um Brasil melhor. Nada sobre as nossas demandas. Tudo sobre os anseios nacionais, pois aquelas virão no rastro destas, provocadas pelo reconhecimento da sociedade.
Para que o nosso clube volte a ser o Clube Militar que teve participação decisiva em todos os grandes momentos da vida nacional, até o advento do regime militar, vai ser necessária uma reforma estrutural que o transforme em uma associação de caráter nacional que congregue oficiais das FFAA, em especial do Exército, deixando de ser o circulo militar da guarnição do Rio de Janeiro. Uma sociedade civil independente e representativa de uma classe, que se torne respeitada e reconhecida pela defesa intransigente dos interesses nacionais.
O caráter nacional exige que sua atuação não se restrinja à cidade do Rio de Janeiro, devendo ter presença e atuação em todo o território nacional. O Clube Militar transferiria sua sede para Brasília e manteria atuação regional coordenada por vice-presidências regionais localizadas nas sedes dos comandos militares.
Representatividade significa um quadro social que tenha a participação efetiva da maioria dos oficiais do Exército e das demais forças distribuídos pelo Brasil. Uma campanha de sócios dirigida por uma vice-presidência social e coordenadas nas diversas regiões pelas respectivas vice-presidência. Campanha intensa para conscientizar o pessoal da necessidade de participar em busca da representatividade.
Independência significa não dependência de qualquer das três forças, significa maturidade para uma relação respeitosa, mas independente com os chefes militares e com os dois outros clubes militares. Uma das mais significativas medidas seria a mudança do sistema de arrecadação social que passaria do "desconto em folha" para o "débito em conta", providência que simbolizará o corte do "cordão umbilical" com Exército, Marinha e Aeronáutica e a necessária atitude de participação de todos os associados. "Quem quer ser avestruz", como dizia meu avô, "tem que botar ovo de avestruz e não de codorna".
A seguir nomearei algumas sugestões para o modelo proposto:
A sede do Clube deve ser transferida para Brasília e criadas sedes regionais nas cidades onde estiverem os comandos militares: Porto Alegre, São Paulo, Rio, Recife e Manaus.
Em cada uma dessas sedes regionais uma vice-presidência sendo que a do Rio de Janeiro ainda teria a gestão do patrimônio.
Uma vice-presidência de Assuntos Institucionais, localizada em Brasília, encarregada das relações externas com os três poderes da República e da Assessoria Parlamentar cuja função seria formar uma "bancada militar" com os parlamentares existentes, civis ou militares, fazendo lobby para o atendimento das nossas demandas.
Uma vice-presidência de Comunicação Social, encarregada de coordenar todas as relações com a mídia nacional e regional;
Uma vice-presidência de Informações encarregada de dar suporte as demais áreas.Uma área extremamente importante pelo suporte que garantiria para os projetos que desenvolveriam nas demais áreas;
Uma vice-presidência de Formação Política encarregada de ajudar na criação de uma nova classe política.
O nosso ingresso nesse debate se daria através de iniciativas que mostrem à sociedade que estamos querendo participar do esforço nacional. Nomearei apenas algumas ações que poderíamos iniciar tão logo se faça as mudanças na estrutura do Clube:
FÓRUM NACIONAL DE DEBATES: atividade permanente sob a coordenação da VP de Formação Política com eventos mensais em Brasília e nas sedes regionais, sobre assuntos de interesse nacional. Uma bem planejada organização atrairia para esse fórum as atenções da grande mídia e da sociedade. Parcerias com outras entidades de classe da sociedade;
COMBATE À CORRUPÇÃO: suportados pela VP de Informações poderiam ser feitos dossiês que serviriam para fustigar os corruptos através de denúncias ao Ministério Público, patrocinando ações civis públicas, ou através da grande mídia.
Eis ai algumas idéias lançadas ás pressas, como tudo nessa véspera do Natal, mas que servem para provocar um debate sobre algum que julgo essencial para que modifiquemos essa apatia que nos envolve e que nos afastará cada vez mais do centro das decisões nacionais. Por exclusiva culpa nossa. Péricles
PARTICIPE COM SUA OPINIÃO PARA APRIMORAMENTO DA PROPOSTA.
CEL ERILDO
O contigenciamento das verbas orçamentárias tem causado um forte mal estar no seio das Forças Armadas.
Falta recursos até para a alimentação dos soldados.Os comandantes militares levaram essa insatisfação aos senadores da república.
Comandante do Exército reclama do go verno no Senado
Comandante do Exército reclama do go verno no Senado
Brasília - O comandante do Exército, general Francisco Albuquerque, reclamou hoje que militares não estão conseguindo fazer as três refeições por dia. Em depoimento na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, ele disse que 52% dos canhões da força são da Segunda Guerra, os fuzis têm 40 anos, os blindados Urutus foram comprados em 1971 e as fardas das tropas estão incompletas. "O homem tem direito de tomar café, almoçar e jantar, mas isso não está acontecendo", disse Albuquerque, ao comentar as poucas verbas para alimentação dos militares.
Albuquerque fez essa declaração para sensibilizar os poucos senadores presentes a ajudar no aumento de recursos no Orçamento da União para as Forças Armadas. A garantia de três refeições diárias a qualquer cidadão é um dos bordões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na posse, em janeiro de 2003, Lula disse que estaria satisfeito se, ao final do mandato, todos os brasileiros pudessem fazer três refeições por dia.
Os comandantes da Marinha, Roberto Carvalho, e da Aeronáutica, Luiz Carlos da Silva Bueno, também reclamaram das dificuldades orçamentárias. Bueno ponderou que o problema do contingenciamento "não é novidade do ministro Palocci, isso vem de longa data". "É o buraco negro, o próprio ministro está acostumado a falar disso", afirmou Bueno.
Já Carvalho considerou "surreal" a falta de munições e relatou que os projetos do reator nuclear e do enriquecimento de urânio da Marinha estão "estagnados" e em "estado vegetativo".
Todos os três comandantes alertaram que, se não houver aumento de recursos, as Forças Armadas correm risco de não conseguirem se recuperar no futuro. O general Albuquerque relatou que os militares do Exército só contam com 43 dos 227 itens de uma farda. "O uniforme para ir à rua não é mais distribuído", contou. Segundo o comandante, a idade média dos veículos do Exército é de 20 anos. "Quem dos senhores tem um carro particular com 20 anos e faz uma viagem com a certeza de que chegará?"
Durante a reunião, o vice-presidente e ministro da Defesa, José Alencar, defendeu proposta de emenda constitucional, em tramitação no Congresso que garante 2,5% do PIB para as Forças Armadas. Atualmente, Exército, Marinha e Aeronáutica gastam 1,5% do PIB.
A reunião contou com poucos senadores. No início do encontro, apenas seis senadores estavam presentes. Os três primeiros a falarem usaram o microfone para pedir desculpas por terem de se retirar. O senador Saturnino Braga (PT-RJ), presidente da comissão, sugeriu o adiamento da reunião ou que se discutisse o problema numa outra reunião marcada para comemorar o Dia do Marinheiro. O general Francisco Albuquerque reagiu: "Algumas abordagens devem ser restritas. Estamos tratando de segurança nacional". A reunião, então, foi mantida e durou cerca de cinco horas.
Leonencio Nossa
Prezado Cel. Erildo,
Solicito verificar a possibilidade de divulgação da solenidade que
será realizada pela Liga da Defesa Nacional/ RJ, comemorando o Dia do
Reservista e exaltando a figura do poeta Olavo Bilac, patrono do Seviço
Militar e um dos fundadores da Liga.
Eu, Rosewelt Conceição Pires, sou conselheiro da Liga/RJ,cel. de
Comunicações da turma de 1968, na reserva, e assíduo leitor do "A
Continência".
Sugestão para o texto:
"A Liga da Defesa Nacional- RJ realizará no próximo dia 16 de dezembro,
às 10:00h, no jardim do Passeio Público, Centro do Rio de Janeiro,da
tradicional cerimônia cívica do Dia do Reservista. Esta solenidade é
realizada a 68 anos consecutivos em homenagem a Olavo Bilac, Patrono do
Serviço Militar e um dos fundadores da LDN.
Além do apoio dos governos estadual e municipal, o evento
conta com a inestimável participação dos Comandos Militares sediados no
Estado e diversas instituições comprometidas com o civismo e o futuro da
nação brasileira."
Agradeço ao amigo antecipadamente, desejando que continue com muito
sucesso servindo às Forças Armadas e ao Brasil,
Rosewelt
Divulgação
Israel Blajberg (*)
… Gen Div Bento José Bandeira de Melo
É com pesar que registramos o falecimento do Gen Div Bento Jose Bandeira de Mello, aos 88 anos no Rio de Janeiro, de causas naturais, aos 3/nov/2005.
Sempre presente às reuniões da Ordem dos Velhos Artilheiros, da qual era estimado integrante.
Nascido em 1917, era praça de 1934, tendo sido declarado Aspirante-a-Oficial da Arma de Artilharia em 1937, pela Escola Militar do Realengo. Foi elevado ao Generalato em 1971.
Curso de Especialização em Historia Militar
Realizou-se no dia 5 de dezembro na UNI-RIO a cerimônia de graduação da 2a. turma, com 26 alunos, entre os quais estava o nosso Cap ART A. M. LAMAS, Oficial de Com Soc do CPOR / RJ, bem como o T Cel S. L. TRATZ, instrutor da ECEME ora designado para comandar o CPOR/SP.
O V Alte Helio LEÔNCIO Martins, consagrado historiador e primeiro Cmt do NAeL Minas Gerais realizou a aula de encerramento, discorrendo brilhantemente sobre o papel da Historia Militar e sua inserção na Sociedade Civil.
A cerimônia foi presidida pela Magnifica Reitora da UNIRIO, Professora Malvina Tuttman, Gen Ex Ivan Bastos, Chefe do DEP e Gen Div Méd Dr Aureliano, presidente do IGHMB.
Estavam presentes o Gen Div Maciel, Diretor da DAC e o T Cel GERSON, Cmt do CPOR/RJ
Ao TCel TRATZ e Cap LAMAS votos de sucesso.
Ladrões e cortesãos
Nada mais resta ao impudor dessa gente. Contaminaram a tudo e a todos.
A imoralidade dos buscadores do dinheiro público, pelos descaminhos do crime, atinge as mais altas autoridades de nossas centenárias instituições. Há, nos dias de hoje, um desconforto gritante no meio militar com a situação vivida pelo senhor José Alencar, Vice-presidente da República e, lamentavelmente, ainda Ministro da Defesa.
No atual cenário político, esse senhor não apresenta mais as condicionantes necessárias ao desempenho das funções de comando de instituições militares. Foi fritado pelo próprio governo. Ele não tem mais autoridade moral à altura do cargo de Ministro da Defesa.
O partido vermelho do governo envolveu o nome do empresário em uma inexplicável negociação: comprou doze milhões de reais em camisetas (bota camiseta nisso!). Comprou, mas não pagou. Mandou só um milhãozinho, que o Delúbio não se lembra a origem – era um trocado que tinha no cofre do PT. Ficou devendo onze milhões de reais, não sabe quando, como e nem se vai pagar. E, além disso, ninguém cobra e fica tudo entre eles. É uma negociata, sem dúvida.
Ninguém procura os fóruns da lei para a solução de seus impasses. Eles têm medo da justiça. Sabem de seus pecados. Agem como os ladrões e os cortesãos: entendem-se ou fazem justiça pelas próprias mãos.
Aqui nos quartéis a coisa é diferente. O empresário mineiro não é mais bem-vindo. Já devia ter sido exonerado do comando das Forças Armadas do Brasil. Mais um Zé que deve se afastar do governo.
Essa patética e vergonhosa negociata, envolvendo a grande empresa mineira com o dinheiro tisnado pelas mãos sujas dos integrantes da camarilha do caixa dois, maculou diretamente o nome do Ministro da Defesa, gerando mais uma forte turbulência nos mais altos escalões desse desgoverno.
É aqui na nossa república (essa mesma, que ultimamente tem sido salpicada com manchas vermelhas na legislação, nos símbolos e nos jardins palacianos) que acontecem esses descalabros e ninguém faz nada.
Os colorados, que não gostam e têm complexo de vice, começaram a apelar para o envolvimento do velho mineiro que, por comandar as Forças Armadas, já estava pensando em vôos mais altos.
Segundo a ótica do comando vermelho, o mineiro devia ser emasculado. Eles conhecem tudo sobre todos. Começaram a agir. O pernambucano-que-nada-sabe (pelo menos assim diz) e seus fiéis escudeiros sentiram o perigo. Estão com medo do vice. O Duda, que entende de galo de rinha, deve ter alertado: "esse galo mineiro está crescendo mais do que os juros nesse governo. Ele já foi até batizado pelo bispo. É bom abrir o olho".
Esse mineiro da grife das camisetas de um milhão de reais, que está com esporão e pulando alto, começou a causar preocupações ao nosso grande comandante pernambucano e até na mulher-bomba. Pensaram: é bom cortar a crista dele.
Mineiro é mineiro, já dizia o homem do topete - aquele das fotos da vedete desprevenida lá no palanque do sambódromo. Mineiro de hoje é diferente, não mais compra bonde. Mas, acredite, vende doze milhões em camisetas para o PT e não para os descamisados do Collor. Quer, no mínimo, ser presidente. Todo mundo é, ele também tem direito. Só não tem perfil para Ministro de Defesa.
É, eles vão se entender... Acomodarão suas posições no poder e, principalmente, suas fortunas particulares. Mas, pelo menos, sejam inteligentes. Evitem uma catástrofe, por favor. Levem livre as Forças Armadas do meu país.
Aqui o buraco é na boca do canhão e a nossa bengala é um urutu. Mexer com fogo é perigoso. É coisa para profissional. Escolham bem o próximo Ministro da Defesa, antes que seja tarde demais.
É meu amigo, nem tudo são flores nesta terra de roedores, ladrões e cortesãos.
Cel Erildo
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